segunda-feira, 13 de maio de 2013

Flor-cadáver atinge auge da floração em Inhotim

             Uma planta rara e de cheiro inconfundível virou atração no Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. A flor-cadáver, como é conhecida, tem quase dois metros de altura e atingiu o auge da floração. Arte e natureza em harmonia: o Inhotim é também um jardim botânico com mais de quatro mil espécies de plantas. A comerciante Iolanda Paziani se encanta: “Eu estou vendo coisas que eu não imaginava que ia ver aqui. É realmente muito emocionante. É muito bonito!”
               Na estufa, uma raridade: a flor-cadáver. O nome é por causa do cheiro que atrai insetos. Eles levam o pólen de uma planta para outra. “É fedorenta!”, diz uma visitante. “Parece de isopor”, analisa outra.
            É bem diferente das plantas que a gente costuma ver no Brasil. É nativa do outro lado do mundo, da Indonésia, na Ásia. E apesar de se conhecida como a maior flor do mundo, na verdade ela não é uma flor, é uma inflorescência. As flores ficam ali dentro. É este conjunto de pequenas flores que se chama inflorescência. E a flor-cadáver tem a maior do mundo. A floração começou há duas semanas. Ela cresceu quinze centímetros por dia. A planta pode viver 40 anos, mas só dá flor, em média, três vezes. Esta foi a única a florescer na América Latina, segundo o museu. A primeira vez foi em 2010. E, agora, de novo. Era a chance que os biólogos queriam para fazer uma tentativa: a polinização artificial.
            A bióloga Patrícia de Oliveira explica: “Para promover a geração e a produção de frutos. Quem sabe em pouco tempo teremos mais indivíduos da planta-cadáver.”
Por enquanto, esta foi uma das poucas oportunidades. Depois que já está formada, assim, a flor cadáver dura só 72 horas.

Créditos: globo.com
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/12/flor-cadaver-atinge-auge-da-floracao-em-inhotim.html
Edição do dia 27/12/2012.
Postado por: Cícero Reis 

 

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