O raro florescimento da maior planta carnívora do mundo atraiu muitos
visitantes ao Jardim Botânico da cidade suíça de Basel. A flor-cadáver Amorphophallus titanum tem esse nome por causa do
forte cheiro de carne em decomposição que exala para atrair insetos. A planta de 17 anos nunca havia florescido antes. Os exemplares da espécie
costumam morrer depois de ficar abertos por um dia ou dois apenas. Em todo o mundo só foram registrados 134 florescimentos artificiais da
planta, nativa da Indonésia.
A nossa Vitória Régia ( Victoria amazônica ) é a maior flor americana. Porém com cheiro muito gostoso. A Vitória Régia é uma planta aquática e floresce no início de março até julho. A sua flor é branca e só abre de noite. Isso tudo é uma estratégia para atrair seus polinizadores noturnos, uns besouros da espécie Cyclocefalo casteneaea. Quando a flor se abre, expele um cheiro bom de abricó, atraindo os besouros que ficam presos dentro dela, pois as flores se fecham de dia. Na noite seguinte, a flor se abre – desta vez rosada – os insetos polinizadores saem e pousam em outra flor. As flores rosadas têm o gineceu maduro, enquanto as brancas têm o androceu maduro.
A folha da vitória régia pode ter 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distribuídos em sua superfície.
Nosso planeta é cheio de maravilhosas, bizarras surpresas e o reino vegetal não poderia ser diferente. Veja a seguir 10 das plantas mais exóticas já encontradas. 10. Welwitschia Mirabilis: a planta mais resistente
A planta, nativa do deserto Namibe, na África, é realmente única: ela consiste de apenas duas folhas e um caule com raízes. As folhas continuam a crescer indefinidamente, e o caule engrossa, em vez de ficar mais alto, e pode chegar a dois metros de altura e oito metros de comprimento. A estimativa de vida dessas plantas é de 400 a 1500 anos, e elas podem sobreviver a até cinco anos sem chuva. A planta é utilizada na alimentação e seu nome popular na região, onyanga, significa “cebola do deserto”.
9. Dionaea muscipula
A dionéia é a planta carnívora mais famosa do mundo devido às suas armadilhas. A planta consegue sentir a presença de quase qualquer animal, desde formigas até aranhas. Ela então coloca as suas presas em posição de ataque e agarra a sua vítima em menos de um segundo. Apesar da sua fama, ela corre risco de extinção.
8. A maior flor do mundo
De todas, existe uma planta exótica específica que é melhor você nunca encontrar. A Rafflesia Arnoldii é extremamente rara e tem 90 centímetros de largura e pode chegar a pesar mais de dez quilos. O problema da planta é que, quando ela está em seu habitat úmido, ela libera um terrível cheiro, sendo até chamada de planta-cadáver pelos nativos da Indonésia. O florescimento da planta é muito raro, e apenas 10 a 20% de suas sementes chegam a ser polinizadas.
7. Desmodium gyrans: a planta dançante
A planta é conhecida como “mato dançante” ou “planta do semáforo”, devido ao movimento que as suas folhas fazem, que se assemelham a um semáforo. A planta tem um crescimento fácil, e dança alegremente mesmo na janela de uma casa.
6. Euphorbia obese: a planta do beisebol
Esta planta “gorducha” é originária da região do sul da África e é protegida por legislações nacionais e internacionais. Ela corre risco de extinção em seu habitat natural, mas cresce com facilidade em cultivos comerciais.
5. Amorphophallus titanum: a flor-cadáver
Outra flor que você não gostaria de ter por perto: esta flor, mais alta que humanos, fede terrivelmente e tem uma cor arroxeada que se assemelha a um cadáver. A flor, que também vem da Indonésia, é muito rara, e tem a maior inflorescência do mundo.
4. Baobá: a árvore-garrafa
O baobá é o nome comum de oito espécies de árvores nativas de Madagascar, existentes na África e na Austrália. Conhecida como árvore-garrafa, ela não apenas se assemelha a uma, mas também consegue guardar em seu interior até 300 litros de água!
3. Dracaena cinnabari: a árvore do sangue de dragão
Esta árvore tem o estranho formato de um guarda-chuva, e foi descoberta e, 1882. A sua coloração avermelhada é considerada como o sangue de dragões de outras gerações, e era muito procurado como medicamento e tintura.
2. Mimosa púdica: a planta tímida
A mimosa é uma planta muito tímida, por assim dizer: suas folham murcham quando são chacoalhadas ou tocadas, e só voltam ao seu estado normal depois de alguns minutos. A espécie é nativa da América central e do sul. É conhecida em muitos lugares do Brasil como dorme-dorme ou dormideira.
1. Selaginella lepidophylla: a planta da ressurreição
Também conhecida como a rosa de Jericó, esta espécie do deserto tem uma habilidade incrível de sobreviver a secas. Na falta de chuva ou umidade, a planta se enrola em uma bola e se desenrola apenas quando é exposta à umidade.
Bônus: A maior planta carnívora do mundo
Esta planta carnívora que tem a capacidade de digerir pequenos animais, como já publicado anteriormente.
Mandrágora (Mandragora officinarum L.) vegetal famoso
porque supostamente apresentam qualidades medicinais, atributos afrodisíacos,
alucinógenos, analgésicos e narcóticos. Planta constituída por seis tipos de
ervas perpétuas, sem troncos, dispostas diminutas rosetas de pétalas ovais, brancas,
e imensas raízes
divididas em dois ramais (ou mais) semelhantes a feições humanas. Espalhadas pelo
Mediterrâneo e encontrado até o Himalaia. As frutas são similares a uma
minúscula arma, uma espécie de porrete, e têm um intenso mau cheiro.
A expressão do vocábulo assírio ‘nam tar ira’,
termo grego que significa planta, tem
o sentido de ‘droga masculina de Namtar’, vegetal com fama de resolver problemas
de esterilidade.
A utilização da raiz é bem remota, com
referências nas Escrituras, Gênesis 30:14 e do Cantares 7:13.
Também está presente nos mitos da Idade
Média. Dizem às lendas que, as raízes tinham que ser arrancadas da terra sob a
luz da lua cheia, trazidas do subterrâneo por uma corda amarrada a um cachorro
de cor preta. Se outro bicho ou um humano realizasse o mesmo trabalho, a raiz
‘vociferaria’ de tal forma o ser enlouqueceria ou morreria.
Suas virtudes narcóticas e alucinatórias foram
manipuladas em ritos mágicos da bruxaria na Antiguidade Medieval. Algumas
histórias relatam que a semente
desta planta era o sêmen de um indivíduo morto na forca.
É a segunda vez que um feito assim é registrado no mundo. Plantas do tipo conseguem capturar insetos e pequenos répteis.
As penas do pássaro ainda conseguem ser vistas dentro da planta: fenômeno raríssimo
Uma planta carnívora foi flagrada comendo um pássaro em um viveiro em Somerset, no sudoeste da Inglaterra.
Nigel Hewitt-Cooper, responsável pelo viveiro, estava inspecionando o jardim tropical quando descobriu que uma de suas plantas carnívoras havia aprisionado um pássaro.
Acredita-se que esta seja segunda vez que se registrou uma planta carnívora comendo um pássaro em qualquer parte do mundo.
A outra ocasião em que tal fenômeno teria sido registrado foi na Alemanha há alguns anos, contou Hewitt-Cooper. "Eu tenho um amigo que estudou essas plantas a fundo e ele nunca encontrou evidências de nenhum deles ter capturado as aves", disse.
''As maiores frequentemente pegam sapos, lagartos e camundongos e as maiores de todas já foram vistas com ratos dentro delas, mas encontrar um pássaro dentro de uma delas é bastante incomum'', afirmou.
É a primeira vez que espécie floresce na América Latina.
A flor fedorenta ou Amorphophallus titanum floresceu em Inhotim, Minas
Gerais. Esta é a primeira vez que a espécie se desenvolve na América Latina.
Plantada a partir de sementes enviadas ao curador botânico do Inhotim, Eduardo
Gonçalves, há cerca de 10 anos, o material floresceu dentro da estufa
para a manutenção do material de pesquisa. O desabrochar
desta flor é acompanhado com ansiedade pelos japoneses.
Apesar de ser conhecida como "a maior flor do mundo", o que a espécie produz é,
na verdade, uma inflorescência, isto é, um conjunto de flores em uma estrutura
compacta. Além das flores, ela produz um forte odor de carne podre. De acordo com
cientistas, serve para atrair insetos.
As esquisitices não param por aí. A planta possui um caule gigante e
subterrâneo, como uma batata, e produz apenas uma folha a cada dois anos, que
pode atingir até dois metros de altura e sete metros de diâmetro. A flor é
produzida a cada dois anos, depois dos 10-12 anos após a germinação da
semente.
Plantas carnívoras em risco de extinção por causa do comércio ilegal
RARAS, EXÓTICAS, LINDAS E AMEAÇADAS
Mais da metade das espécies de plantas carnívoras corre risco de extinção. Além da perda do habitat para a agricultura, há um forte comércio ilegal que incentiva a coleta desenfreada de plantas silvestres.
O mercado negro de plantas carnívoras está tendo um impacto significativo sobre o número dessas espécies na natureza. A poluição também é considerada outra grande ameaça.
As plantas carnívoras vivem em ambientes pobres de nutrientes, têm crescimento lento e baixa taxa de reprodução.
Os pesquisadores David Jennings e Jason Rohr do departamento de Biologia Integrativa da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, ressaltam que assegurar a conservação destas plantas evita a extinção de espécies secundárias que dependem das plantas carnívoras.
Em um artigo publicado no periódico científico Biological Conservation, os autores pontuam todos os fatores que dificultam a preservação das 48 espécies de plantas carnívoras ameaçadas. O estudo se baseou na lista da União Internacional de Conservação da Natureza.
A Tacca integrifolia, também conhecida como planta-morcego ou flor morcego branco, é distribuído por todo o sudeste da Ásia, mas pode ser observado em outras partes do mundo onde é popular entre os conservatórios e horticultores amadores. Seus peculiar “bigodes” são realmente bractéolas filiformes, ou pequenas brácteas (folhas modificadas) que surgem na axila mesmo como as flores. Alguns têm sugerido a “síndrome do engano” como uma razão para a evolução das flores elaboradas. A semelhança de Tacca à matéria orgânica em decomposição é citado como prova de que ele está tentando atrair moscas (sapromyiophily) para facilitar a polinização cruzada.
Amorphophallus é um gênero botânico da família das aráceas. São aproximadamente 170 espécies de plantas tropicais, tuberosas e perenes. São típicas de terras baixas, crescendo em zonas tropicais e subtropicais, desde o oeste da África até as Ilhas do Pacífico. Não são encontradas nas Américas. A maioria das espécies são endêmicas e crescem preferencialmente em florestas secundárias.
A Senna didymobotrya é uma espécie ainda desconhecida no meio paisagístico. Esta Senna, diferentemente das suas irmãs, não é arbórea, mas forma um arbusto denso de aproximadamente 3 metros. Com lindas flores amarelas e pretas tem nas suas folhas uma aroma atípico para plantas. Tem cheiro de pipoca. Isso mesmo! PIPOCA.
Chrysanthus Syngonanthus ‘Mikado’ (também chamado de ‘Mikado’). É uma planta elegante e incomum, uma planta de pântano. Suas folhas são finas, longas e retas, tendo na ponta de cada folha uma flor em forma de cabeça de alfinete na cor dourada.
Hydnora africana é uma planta parasita das espécies do gênero Euphorbia. Ele tem tal aparência física incomum que nunca se diria que é uma planta. Espantosamente semelhante a fungos é apenas distinguível de fungos quando a flor abre. Seu corpo é completamente sem folhas, nula de clorofila e é marrom-acinzentado. À medida que envelhece, a planta fica de cinza-escuro ao preto. Uma rede de rizóforos de espessura ou caules subterrâneos e raízes atravessam o solo ao redor da planta hospedeira. Estes suportar uma série de vermiforme comumente referidos como raízes, ± 10 mm que se conectam com as raízes do hospedeiro. O corpo da planta só é visível quando as flores desenvolvimento empurram através do solo.
Nativa do Mediterrâneo, a Dracunculus vulgaris é também conhecido como o Voodoo Lily, a Serpente e a Lily Lily Stink, uma vez que libera um aroma que cheira a carne podre, quando ela floresce. Esta é a forma da flor de atrair moscas , que ajudam a polinização para manter a espécie viva. Felizmente, o cheiro normalmente dura apenas um dia. O nome de vulgaris dracunculus vem de sua aparência original - um aumento negro, chamado de espádice, entrelaçados por pétalas roxas que se assemelham a capa de Drácula. O espádice pode crescer mais de quatro metros de altura. A Flor de Drácula, bem como seu xará , odeia a luz solar direta e floresce na sombra. Todas as partes da planta são venenosas se ingeridas e tocar a planta pode causar irritação da pele ou uma reação alérgica.
A Welwitschia Mirabilis é uma planta do deserto. É também conhecida por "Tumbo", pelos autóctones, nativos da região do deserto de Moçâmedes. É uma planta da família das gimnospérmicas adaptada à vida nas regiões desérticas da Africa tropical, tem caule de grandes dimensões, com a forma de um gigantesco cogumelo dilatado e côncavo de 50 a 75 cm de altura que parece partida pelo golpe de um machado em tiras. As suas grandes folhas, duras e muito largas, deitadas no chão, arrastam-se pelo deserto podendo atingir dois ou mais metros de comprimento.
Plantas carnívoras são quase seres mitológicos. Às
vezes vistas com muito medo, como monstros, algumas tem características
assustadoras. Mas para os seres humanos, elas não oferecem o menor
perigo. São belas, exóticas e muito curiosas.
As plantas carnívoras despertam a admiração de muitos amantes da
natureza e a curiosidade dos cientistas. São plantas que buscam os
nutrientes para sua sobrevivência não na terra, mas em animais.
Algumas são tão grandes e assustadoras que conseguem ‘comer’ até
pássaros de pequeno porte ou roedores. Sim! Acredite! Mas a maioria
delas alimentam-se exclusivamente de insetos.
Elas tem sistemas altamente desenvolvidos para capturar as presas,
evitar a entrada de elementos não desejados como água da chuva, por
exemplo, e para digerir suas presas.
Confira fotos de 10 plantas carnívoras curiosas e muito, muito exóticas.
A primeira da lista, a dionaea, é a espécie de planta carnívora
mais comum entre os cultivadores brasileiros. Ela é muito simples de
ser cultivada, se dá muito bem no clima brasileiro e é muito fácil de se
encontrar. Pode ser comprada até pelo Mercado Livre.
Sua forma de ‘ataque’ é simples. Ela mantem a ‘boca’ aberta e espera
que algum inseto desavisado se interesse. Ao entrar, ela simplesmente
fecha e digere a vítima. Foto: Editora Globo / Shutterstock
As plantas carnívoras com aspecto de vaso são as mais comuns. As nephentes tem uma estrutura foliar desenhada para que insetos caiam dentro do ‘recipiente’ e não consigam mais sair de lá.
Foto: Editora Globo / Shutterstock
A drosera rotundifolia é uma das mais belas e diferentes plantas
carnívoras. Ela tem pequenos pelos glandulares nas folhas e estes tem
nas pontas uma substância pegajosa que prende as vítimas.
Foto: Editora Globo / Shutterstock
A utricularia reniformis se parece com outra planta qualquer, uma
orquídea, por exemplo, mas o segredo dela é que sua armadilha está
debaixo da terra.
Foto: Orquidário MV
A Nepenthe raflesiana X gracilima é uma planta carnívora híbrida e uma das menores com aspecto de vaso. Pode chegar a 10 cm.
Foto: Orquidário MV
Esta nephente é mais uma das plantas em forma de vaso, mas nesta fica bem clara a tampa que evita a entrada em excesso da água da chuva.
Foto: Editora Globo / Shutterstock
A pinguicula esseriana é uma das menores de todas as plantas carnívoras. Ela é originária do México.
Foto: Orquidário MV
Mas no México também tem plantas carnívoras enormes. A nephentes rajah é
a maior planta carnívora do mundo. Ela não se alimenta apenas de
insetos, mas também de anfíbios, pequenos roedores e até pássaros.
Foto: Reprodução / Divulgação
Esta nephente tem uma tonalidade mais clara e prefere
meia-sombra. Também tem formato de vaso e uma tampa para impedir a
entrada excessiva da chuva.
Foto: Editora Globo / Shutterstock
As sarracenias são umas das mais diferentes plantas carnívoras. Ela possui um néctar na borda da âfora que atrai os insetos.
Plantas exóticassão trazidas de São Paulo para exposição no Piauí
Créditos: Site You Tube
Postado por: Cícero Reis
Flor-cadáver atinge auge da floração em Inhotim
Uma planta rara e de cheiro inconfundível virou atração no Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte. A flor-cadáver, como é conhecida, tem quase dois metros de altura e atingiu o auge da floração. Arte e natureza em harmonia: o Inhotim é também um jardim botânico com
mais de quatro mil espécies de plantas. A comerciante Iolanda Paziani se
encanta: “Eu estou vendo coisas que eu não imaginava que ia ver aqui. É
realmente muito emocionante. É muito bonito!”
Na estufa, uma raridade: a flor-cadáver. O nome é por causa do cheiro
que atrai insetos. Eles levam o pólen de uma planta para outra. “É
fedorenta!”, diz uma visitante. “Parece de isopor”, analisa outra.
É bem diferente das plantas que a gente costuma ver no Brasil. É nativa
do outro lado do mundo, da Indonésia, na Ásia. E apesar de se conhecida
como a maior flor do mundo, na verdade ela não é uma flor, é uma
inflorescência. As flores ficam ali dentro. É este conjunto de pequenas
flores que se chama inflorescência. E a flor-cadáver tem a maior do
mundo. A floração começou há duas semanas. Ela cresceu quinze centímetros por
dia. A planta pode viver 40 anos, mas só dá flor, em média, três vezes.
Esta foi a única a florescer na América Latina, segundo o museu. A
primeira vez foi em 2010. E, agora, de novo. Era a chance que os
biólogos queriam para fazer uma tentativa: a polinização artificial.
A bióloga Patrícia de Oliveira explica: “Para promover a geração e a
produção de frutos. Quem sabe em pouco tempo teremos mais indivíduos da
planta-cadáver.”
Por enquanto, esta foi uma das poucas oportunidades. Depois que já está formada, assim, a flor cadáver dura só 72 horas.